Estudos apontam que a falta de sono aumentam o risco de demência em 30%

Uma boa noite de descanso pode reduzir o risco de complicações cognitivas  

 

Uma noite de sono reparadora pode ser mais elusiva à medida que envelhecemos. Novas evidências mostram como o sono é realmente importante. Não é apenas para parecer fresco e sentir-se bem, mas também, para manter o seu cérebro saudável. 

 

Depois de seguir quase 8.000 pessoas durante 25 anos, o estudo encontrou um maior risco de demência com uma "duração de sono de seis horas ou menos, aos 50 e 60 anos", em comparação com aqueles que dormiam sete horas por noite. A pesquisa teve o suporte do Instituto Nacional sobre o Envelhecimento (NIA), do NIH. Os resultados apareceram nas Comunicações da Natureza, a 20 de Abril de 2021. 

 

"O sono é importante para o funcionamento normal do cérebro e também é considerado importante para a eliminação das proteínas tóxicas", diz Tara Spires-Jonesdirectora, adjunta do Centro de Ciências Cerebral de Descoberta, da Universidade de Edimburgo, na Escócia. 

 

Além disso, a persistente curta duração do sono entre os 50, 60 e 70 anos, foi também, associada a um "aumento de 30% do risco de demência", independentemente dos factores "sociodemográficos, comportamentais, cardiometabólicos, e de saúde mental", incluindo a depressão, segundo o estudo. 

 

 

O sono curto poderá contribuir para o desenvolvimento de doenças 

 

O Dr. Azizi Seixas, especialista em sono da NYU Langone Health, diz que é um comportamento de saúde crítico que deve ter em consideração ao envelhecer, e ainda, que o sono ajuda a desobstruir o cérebro das placas associadas à doença de Alzheimer. 

 

Isto significa que, se dormirmos seis horas ou menos, vamos ter problemas cognitivos? O Dr. Seixas diz que isso aumenta, significativamente, o seu risco. 

 

"E assim as pessoas devem tomar esta descoberta como um aviso de consciência pública", disse o Dr. Seixas. 

 

Para ter a certeza de que se obtém essas sete horas cruciais ou mais, deve-se tratar o sono como um investimento. Relaxe antes de ir para a cama, evite refeições pesadas e álcool antes de se deitar. Além disso, desligue os seus aparelhos eletrônicos para deixar a sua cabeça descansar. 

 

Adultos saudáveis, de meia-idade, que dormiram mal durante apenas uma noite, produziram uma abundância de placas amiloides beta - uma das marcas da doença de Alzheimer, outro estudo publicado em 2017, revelou. O beta-amiloide é um composto proteico pegajoso, que perturba a comunicação entre as células cerebrais, acabando por matar as células à medida que se acumula no cérebro. 

 

Uma semana de sono perturbado aumentou a quantidade de tau, outra proteína responsável pelos emaranhados associados à doença de Alzheimer, demência do lobo frontal e doença do corpo de Lewy, o estudo descobriu. 

 

 

Anseia pelo sono? Confira essas dicas para lidar com a insónia 

 

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Além disso, separamos algumas recomendações para que comece, desde já, a melhorar o seu sono: 

 

  • Controle o seu ambiente. Uma cama confortável num quarto fresco, escuro e calmo, é a configuração mais propícia para um sono de alta qualidade. 

 

  •  Limite o tempo do ecrã durante uma ou duas horas, antes de se deitar. "A TV é luz de espectro total, e os telemóveis e computadores emitem muita luz azul, o que pode repor o nosso ritmo circadiano e atrasar o início do sono", segundo a Dra. Cathy Goldstein, especialista da Michigan Medicine. 

 

  • Evite passatempos mentais stressantes antes de se deitar. Isto pode significar desligar a TV ou fechar o seu livro, dependendo do conteúdo. 

 

  • Evite álcool durante algumas horas antes de se deitar. É um sedativo, é verdade, mas de ação curta, que o deixa vulnerável ao despertar abrupto quando o efeito do álcool se desvanece. 

 

  • Exercício regular. O mais cedo possível, em vez de perto da hora de deitar. 

 

  • Estabeleça uma rotina que faça o seu cérebro saber que o sono está a chegar em breve. Estabeleça uma hora de dormir regular, e se for vulnerável à insónia, estabeleça uma hora de despertar regular. 

 

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